Ajustando o nosso íntimo a realidade atual

Ajustando o nosso íntimo a realidade atual


 

Forçoso é dizer que estamos em momento muitos delicados.

Somemos as nossas divergências para apurarmos e ao mesmo tempo fazermos as nossas significantes mudanças. Quem de nós pode dizer que não erra nesse redemoinho terreno onde se encontram as almas comprometidas com a luz mas ainda enfermas em razão dos incontinentes erros?

Se compreendemos a gravidade do momento, podemos parar um pouco para começarmos a fazer os nossos ajustes internos.

O homem é produto da sua mente, do seu coração!

Então vasculhar o que não lhe serve mais é notório e urgente.

Imaginar que somos herdeiros de débitos indubitáveis já estamos dando o primeiro passo. Mas conhecer-se não é o primeiro passo.

Conhecer-se pela avaliação do peso das negatividades que carregamos nesse momento semelhantes a fardos indevidos.

Apurai o vosso comportamento fazendo uma súmula para as devidas modificações.

Por exemplo: Há muita gente que acha que é caridoso sair de casa para ajudar a elaborar uma sopa para distribuir gratuitamente.

Esse é um serviço agradável a Deus?

Sim, dar de comer a quem tem fome.

Mas lá no meio da sopa pedintes desejam de alguma forma levar mais que o necessário ou o combinado, e aí o servidor já se aborrece e solta o seu recado descaridoso.

Muitas vezes até se desentendem em pequenas contendas durante o ato de fazer a sopa...

Traduzindo: O serviço ao Cristo ficou incompleto. Ser bom, fraterno e caridoso, está nos nossos planos, mas ainda temos muitas restrições aos assistidos.

Pelo amor de Deus. Já temos a condição de entender as almas enfermas e o que estão a fazer na terra.

Nessa hora do testemunho de amor é que avaliamos o nosso grau de intolerância que ainda é consideravelmente grande. Então chega a hora da reflexão.

Quem pode viver sem o auxílio do outro?

E quem já estudou e internalizou tudo para se dizer bom, fraterno e caridoso?

O bem estar nos relacionamentos deve começar em casa, no trabalho, nas instituições e conseqüentemente com os assistidos a quem nos propomos levar o nosso pequeno auxílio.

Então há uma cadeia de análise de comportamento, atitude, pensamentos até chegarmos a fazer o reconhecimento do que somos para praticar o auto conhecimento.

Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.

Somente se liberta quem possui a humildade de se reconhecer ainda cheio de imperfeições.

Só se auto-analisa para se auto conhecer e se iluminar são aqueles que possuem a destreza de baixar a patente da vaidade.

É com humildade que abraçamos uma nova realidade.

É com humildade que nos revelamos ter errado com um amigo, ou amiga, parentes, e pedimos as nossas desculpas buscando as razões dos nossos atos.

Conhecer-se é libertar-se das antigas atitudes que não mais se ajustam ao tempo atual.

Olhar-se e sentir que não está com “toda bola” que pensa está.

Os velhos sentimentos são atrações que ainda nos chamam.

Imprudentemente caímos nas tentações não da carne, mas do espírito ainda fadado a decair.

Então, relacionar as suas falhas de hoje e admitir de imediato que não é fácil entrar no processo do autoconhecimento tão bem ilustrado hoje nos livros de auto ajuda.

Conhecereis a tua verdade interna, os teus vícios, a tua provável ou improvável amoral, o teu descaso com o divino, com o próximo e muito mais!

Analisa as tuas atitudes, elas nem sempre são as mais positivas.

Analisa os teus pensamentos, as tuas idéias, a tua fala, então encontrarás subsídios para fazeres as tuas possíveis mudanças.

Em reflexão busca ter atitudes harmoniosas.

E novamente olha como fica o teu bem estar quando abdicas de praticar atitudes arrogantes. Esse é o exercício de se auto conhecer através da avaliação dos atos.

Diviniza o teu ser.

Organiza o teu interior

Busca as razões que te fizeram está no aqui e agora.

Refaz as instruções internas que o teu Cristo te pede:

Sede bons e benevolentes.

O autoconhecimento alojado somente na boca passará anos e anos e ele na sua essência não será despertado.

Remaneja o teu coração para o ato transformador e vai acompanhando o novo homem ou a nova mulher que estais te tornando.

Ouve a voz do Cristo: Sede complacentes com os erros alheios.

Sede misericordiosos com a vida.

O processo seletivo da vida é constante, tanto na terra quanto nas dimensões do espírito vivo.

Mas ninguém muda de um instante a outro.

Avalia-te sem apegos. Olha para dentro de ti e busca ver o que és e como estais no presente momento.

Silencia o teu coração e refaz os teus equívocos.

Fala menos e ouve mais. Essa é uma das maiores filosofias da vida.

Então ajusta o teu ser interno ao novo tempo, a nova era de paz e de entendimento.

Ninguém socorre ninguém se não tiver na alma o desejo de ser um servidor do Cristo onde quer que possa está.

Conhecer-se é não julgar

Conhecer-se é perdoar

Conhecer-se é interpretar o outro tal qual se interpretaria a si mesmo.

Conhecer-se é libertar-se dos grilhões da inferioridade convertendo-a em paz e serenidade.

Se assim o faz com o tema autoconhecimento, já estais a caminho de converter em novo o velho que portas, em ouro em fé e renovação ao reajuste individual para que a força da conversão do negativo possa transformar-se em positivo.

A lei da reflexão está ligada a avaliação e ao autoconhecimento.

Conhecer-se sem avaliar-se é enganar-se com o tema tão necessário ao ajuste das almas na terra.

Em função também do “Conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres”, sintam-se convidados a conhecer o Cristo de luz que os convoca aos reajustes internos.Ele precisa de todos nós para dar continuidade a sua obra.

Em avaliações constantes do lado de cá, estamos todos em busca de nos conhecer para melhor servir ao esse inconfundível Mestre em sua divina seara.

Em paisagens mentais de reconhecimento, entendo que conhecer-se é um processo gradativo, mas profundamente luminoso ao nosso ser.

Luiz Sérgio

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