Reunir Forças para entender as falhas alheias

Reunir Forças para entender as falhas alheias
Competição, razão em excesso, exagero, egoísmo, desrespeito, estes são alguns dos fatores que geram os desentendimentos entre as vitimas da vaidade. Erguemos os braços a dizer à verdade que consideramos perfeita para o momento.

No entanto, as nossas colocações ferrenhas às vezes não passam perto da realidade.

Colocamos uma venda nos olhos que nos impede de ver as razões do outro e a discussão se torna interminável cada lado ao render-se a sua verdade.

As inimizades surgem. A mágoa se incrusta no coração, e a amizade ou o relacionamento antes saudável se desmorona e a passividade entra como descaso pelo outro. Para as resoluções de impasses mais profundos nada melhor como se fazer compreendido através do diálogo. Sem dramas, e na utilização de um verbo claro, exponhamos as nossas dúvidas e ao mesmo tempo nos predispondo a ouvir o que o nosso suposto adversário tem para compartilhar. Dependendo desse momento muitas querelas serão resolvidas. Temos hoje alguns desafetos que os consideramos gratuitos. Mas não podemos esquecer de que já tivemos outros corpos e outras experiências na carne que nos fizeram talvez carrascos de nós mesmos. Daí porque vez por outra nos deparamos de repente com essas pessoas como nossos parentes mais próximos. Não os reconhecemos, mas eles continuam cobrando um comportamento que ainda não temos como corrigir. Por isso é importante olharmos para o templo da nossa alma para sentirmos o nosso grau de amadurecimento na escala da vida terrena. Viemos com uma missão muito importante para a terra: amar-nos e amarmos o nosso próximo e a humanidade inteira. E se a nossa cota de humildade ainda é acanhada, não vamos resolver essa questão nessa estada embora sabendo que adiar é mais outra etapa de sofrimento.

O perdão restabelece as almas perdidas no ódio, na mágoa, na vingança.

O perdão recolhe a sensibilidade de ser magoado em um recanto especial de nós mesmos.Quem ainda não experimentos apagar as ofensas com a borracha da compreensão, está distante do Cristo que em seus últimos momentos reconheceu a fragilidade daqueles que o condenaram irrefutavelmente ao madeiro de dor. Quando o nosso mestre pronunciou aquelas palavras de perdão, do seu coração saia milhões e milhões de chispas de luz endereçadas a todos aqueles que contribuíram indiretamente ou diretamente para o seu calvário. O coração que não perdoa é dilatado e propenso às doenças vasculares. Um coração que se abre ao perdão começa a curar males guardados no corpo físico vindos da sua alma viva.

Compreender o mal não é o bastante, e sim, aceitar que foi ofendido por alguém que não tinha algo melhor para dar senão a ofensa.

A luz do Cristo se acende em chama maior quando nos dispomos a relevar as atitudes que nos chegam como dardos envenenados fazendo sofrer a nossa alma. Quem tem amor, dar amor.

Quem tem entendimento e suavidade para compreender, dar de si a compreensão abençoando sempre. Quem já clarificou a alma através da serenidade e da paz, oferece paz. Oferece de si um amor benevolente lançando mão da compreensão dando somente o que tem. Então é valioso nos doar mesmo que nada recebamos em troca.

O que importa receber se estamos conscientes de que necessitamos acender a luz dentro de nós e expandi-la em valores e sentimentos que nos farão lograr a síndrome do bem estar e da benevolência expressiva? Quanto a errar, ninguém está em condição de não fazê-lo.

Então nos sintamos fortalecidos e cientes de que o ser humano nasceu para amar incondicionalmente independente do que possa receber em sua jornada de trabalho no plano terra.

Felizes daqueles que se vêem como caminhantes planetários em constante aprendizado em busca da sua iluminação para a glória do seu espírito que jamais vai parar de evoluir nos universos paralelos que o criador amorosamente lhe concede em proporções positivas na sua natureza festiva em honras a individualidade humana para ascender em chama sagrada de amor.

Jesk



Canal: Francyska Almeida- Nov / 2008-Fortaleza-Ceará.